Subindo desde o pontão, os mochileiros deparam-se com a encosta íngreme e os centenários degraus que limitam o caminho único. Vislumbram uma cascata que chora ainda pelas pessoas que construíram esse caminho e levaram, saco a saco, as pedras que agora servem de abrigo aos fiéis. Do outro lado do precipício, um sorriso forçado esconde mal o desprezo da montanha pelos fugazes viajantes que sem fardo trepam agora ribanceira acima. As gaivotas que lhe ocupam a cremalheira guincham indiferentes à história, mas a montanha não esquece.